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Torcidas LGBTs se unem em protestos antifascistas

Segundo uma matéria publicada pela Folha de São Paulo, diversas torcidas LGBTs de clubes de futebol brasileiros esperam alcançar mais visibilidade para suas pautas em meio à participação das torcidas denominadas antifascistas nos recentes protestos pró-democracia e contra o governo de Jair Bolsonaro.

Onã Rudá, líder da Torcida LGBTricolor do Bahia, antes de jogo da equipe em março – Raphael Muller – 7.mar.20/Folhapress



“A luta antifascista é sobretudo uma luta contra a intolerância, então é natural que os torcedores LGBTQ endossem esses atos”, diz Onã Rudá (29), fundador da torcida do Bahia LGBTricolor e um dos idealizadores do Canarinhos Arco-Íris, que reúne 14 clubes. A ideia original era para que, em 2020, o Coletivo Nacional de Torcidas LGBTQ Canarinhos Arco-Íris atuassem como redes de sociabilização e proteção para que os LGBTs se sentissem protegidos nos estádios. No entanto, com a quarentena provocada pelo Covid-19, os planos mudaram, e houve uma ampliação no escopo das ações. Rudá defende que a união dos clubes trará aspectos positivos para as torcidas LGBTs nos estádios, ampliando a participação dos membros da comunidade nos clubes, além de combater também o discurso homofóbico dentro do ambiente futebolístico. Uma série de medidas contra a LGBTfobia foi apresentada a clubes e entidades, como a CBG, STJD, MPF e Secretaria Especial do Esporte, entre outros órgãos. Entre elas estavam proposições contra a transfobia, assim como o respeito ao nome social de pessoas trans nos registros de associados dos clubes e a garantia de que mulheres trans sejam revistadas por policiais mulheres nos estádios.






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